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Amadeo de Souza-Cardoso

Nascido em Amarante, frequentou o curso de Arquitetura da Escola de Belas-Artes de Lisboa, não o tendo chegado a concluir.Parte para Paris em 1906 e regressa a Portugal em 1914 devido à guerra. Refugiado em Amarante convive com outros artistas entretanto instalados em Portugal: Sonia e Robert Delaunay. Virá a morrer precocemente, em Espinho, vitimado pela pneumónica. Amadeo é o grande artista do modernismo português e provavelmente do século XX, tendo realizado uma obra vasta permeável às principais correntes da pintura do seu tempo, evidenciando-se em relação aos colegas de geração, revelando-se como um pioneiro no panorama nacional e tardiamente descoberto pelos artistas portugueses. O elogio contemporâneo veio de Almada Negreiros. Com o objetivo de consagrar o génio criativo de Amadeo, o Município de Amarante reinstitui o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, em 1997. Os premiados são os seguintes: Fernando Lanhas (1997); Fernado de Azevedo (1999); Costa Pinheiro (2001); Júlio Pomar (2003), Nikias Skapinakis (2005); Ângelo de Sousa (2007); João Vieira (2009); António Sena (2011); Paula Rego (2013); Alberto Carneiro (2015); Jorge Pinheiro (2017); Eduardo Batarda (2019)