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Cabrita

Pedro Cabrita Reis (Lisboa, 1956) frequentou o curso de pintura na Escola de Belas-Artes de Lisboa e teve as suas primeiras exposições individuais na Galeria Diferença e na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em 1981.

Numa extensa e poética reflexão sobre imagens e memória, Pedro Cabrita Reis tem utilizado, desde a década de 1980, uma multiplicidade de meios como o desenho, a pintura, a escultura, fotografia e a instalação, sendo este último particularmente adequado à concretização da atenção que tem dedicado às questões da ocupação do espaço. A pintura, no entanto, nunca deixou de estar presente no seu trabalho, materializada por via de técnicas mais ou menos convencionais. A sua abordagem à obra de arte é um meio para o desenvolvimento de conceitos especulativos, antropológicos, históricos e filosóficos, que frequentemente resultam em criações de cariz metafórico. Cabrita recorre a uma gama diversificada de técnicas e de materiais simples, como por exemplo madeira, vidro, gesso, pedra, acrílico, tecido, bem como a objetos descartados e do quotidiano.

Cabrita tem uma assinalável carreira internacional e o seu trabalho tem sido amplamente apresentado em Portugal e em todo o mundo. Participou em numerosas e importantes exposições internacionais, designadamente na “documenta” 9 de Kassel (1997), na 24.ª Bienal de São Paulo (1998) e na Bienal de Veneza de 2003.