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Manuel Graça Dias

Manuel Graça Dias (1953-2019), nascido em Lisboa, formou-se em Arquitetura na ESBAL (1977), tendo iniciado a prática disciplinar com Manuel Vicente (1978-1981), em Macau. Veio a tornar-se um dos grandes comunicadores da arquitetura portuguesa. Foi professor, na FAUTL, na UAL e na FAUP, onde viria a doutorar-se em 2009 com a tese Depois da cidade viária. Em 1990, criou o atelier CONTEMPORÂNEA, em parceria com Egas José Vieira. Manuel Graça Dias tem trabalhos construídos e premiados em Almada, Braga, Chaves, Guimarães, Lisboa, Porto, Vila Real, Macau, Madrid, Sevilha e Frankfurt que têm sido objeto de publicação na imprensa especializada e têm vindo a ser mostrados (desde 1978) em exposições coletivas ou individuais. Exemplo da sua forma de projetar e intervir na paisagem urbana, refira-se, entre muitos outros, a casa que recuperou em 1979, na Graça, em Lisboa, em associação com António Marques Miguel (Menção Honrosa Valmor, 1983); o Pavilhão de Portugal na Expo’92, Sevilha (1989), e a construção da nova sede da A.A.P./Banhos de S. Paulo (atualmente, Ordem dos Arquitectos), em Lisboa (1991), ambos em associação com Egas José Vieira, ou o renomado Teatro de Almada (Teatro Azul, 1998-2005), que projetou com Egas José Vieira e Gonçalo Afonso Dias. Através da escrita de variadíssimos artigos de crítica e divulgação de arquitetura em jornais e revistas da especialidade (desde 1978), livros e conferências, quer em Portugal quer no estrangeiro, ou na autoria de programas de rádio e TV trouxe o debate sobre Arquitetura para a esfera pública. Em 1999, foi-lhe atribuído, juntamente com Egas José Vieira, o Prémio AICA/Ministério da Cultura (Arquitectura), pelo conjunto da sua obra construída, e em 2006, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.