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A coleção do CIAJG é composta por um conjunto de obras do artista José de Guimarães, assim como por arte africana, arte pré-colombiana e arte antiga chinesa, selecionadas pelo artista. No total, o acervo do CIAJG é composto por 1128 objetos, entre cerâmica, escultura, desenho, instalação, têxtil, pintura, pintura e artes gráficas.

Os objetos de arte africana, arte pré-colombiana e arte antiga chinesa foram adquiridos por José de Guimarães entre os anos 80 e 2000 no mercado europeu especializado em objetos artísticos, arqueológicos e etnográficos, e cedidos em comodato ao CIAJG, servindo de base ao seu programa artístico. A seleção de trabalhos de José de Guimarães procura representar os sessenta anos de trajetória do artista no domínio da pintura, escultura/instalação e artes gráficas.

Ao contrário de museus científicos ou de antropologia, a escolha dos objetos da coleção do CIAJG corresponde à sensibilidade de “artista-colecionador” de José de Guimarães, que neles se inspira, reelaborando continuamente um vocabulário sincrético de referências culturais de diversas partes do mundo.

© Alexandre Delmar
© Alexandre Delmar
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Artista

José de Guimarães

José Maria Fernandes Marques nasceu a 25 de Novembro de 1939, na cidade de Guimarães, onde viveu até 1957. Em 1958, já em Lisboa, iniciou os estudos no âmbito da pintura e do desenho com Teresa de Sousa e Gil Teixeira Lopes. Frequentou os cursos de gravura da Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses onde conheceu Hogan, Júlio Pomar, Almada Negreiros, Bartolomeu Cid dos Santos, entre outros.

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José Maria Fernandes Marques nasceu a 25 de Novembro de 1939, na cidade de Guimarães, onde viveu até 1957. Em 1958, já em Lisboa, iniciou os estudos no âmbito da pintura e do desenho com Teresa de Sousa e Gil Teixeira Lopes. Frequentou os cursos de gravura da Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses onde conheceu Hogan, Júlio Pomar, Almada Negreiros, Bartolomeu Cid dos Santos, entre outros.

Partiu para Paris em 1961, altura em que tomou contacto com a pintura fauve, que o acabará por influenciar no futuro. Foi neste ano que adotou o pseudónimo de José de Guimarães, em homenagem à sua terra natal. No ano seguinte viajou para Itália, onde teve oportunidade de ver os frescos de Miguel Ângelo e as pinturas de Morandi e Giorgio de Chirico. Após mais um ano de estadia em Paris, visitou Munique e encontrou Klee, Kandinsky, a Bauhaus e a Die Bruecke.

Em 1967, em África, integrou uma comissão de serviço militar em Angola onde permaneceu até 1974. Aí, interessou-se pela etnografia e pela arte das regiões africadas. Nestas viagens e influências da arte do século XX está o âmago da arte de José de Guimarães, que continuou sempre a busca por novas realidades artísticas. Neste âmbito, realizou ainda viagens ao Japão, China, México ou Tunísia. De todos recolheu dados e perspetivas importantes que trespassam nas suas obras.

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Última atualização: 18 de Fevereiro, 2022