Explorar
Inaugurado em 2008, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, é um projeto arquitetónico da autoria de Eduardo Souto Moura, prémio Pritzker 2011.
O projeto incidiu sobre a recuperação e ampliação de um antigo edifício do século XVII, o solar dos Sá Vargas, localizado no centro histórico da cidade.
Este Centro de Arte tem como missão sensibilizar e promover o conhecimento da arte contemporânea, nacional e internacional, em geral e a obra da pintora Graça Morais, em particular, através de um programa regular de exposições temporárias.
O CACGM dispõe ainda de uma coleção própria, feita a partir de doações ou de aquisições diretas. A obra da pintora Graça Morais é mais representativa, no entanto integram também a coleção obras de diversos artistas contemporâneos portugueses como: António Dacosta, André Gomes, Gerardo Burmester, Filipe Marques, João Cutileiro, João Francisco, Julião Sarmento, João Louro, João Jacinto, Paula Rego, Pedro Calapez, Pedro Tudela e Silvestre Pestana e estrangeiros, como Dvora Morag, Fernando Sinaga, Jorge Perianes, Magdalena Kleszynska, Santiago Ydáñez, Sebastião Salgado ou Zadok Ben-David. A coleção é constituída ainda por obras de outras coleções em depósito.
Google Arts & Culture
Conheça a exposição multimédia do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais na plataforma Google Arts & Culture.
Exposições em Destaque
A programação do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais assenta na apresentação de exposições temporárias.
Exposição Temporária de Ana Vieira, “Uma Antologia”, 2017
Exposição Temporária de Pedro Calapez, “Lameiros”, 2012
Exposição Temporária de Zulmiro de Carvalho, “Escultura e Desenho”, 2013
Exposição Temporária de Graça Morais, “Inquietações”, 2021
Exposição Temporária “Centro de Arte Contemporânea Graça Morais – 10 Anos, A Coleção”, 2018
Arquitetura
O projeto arquitetónico é da autoria do arquiteto Eduardo Souto Moura. O plano incidiu sobre a recuperação e ampliação de um antigo edifício solarengo do século XVII. A infraestrutura é composta por três corpos distintos: o1º, o edifício existente, o Solar dos Veiga Cabral ou antigo Banco de Portugal. A recuperação e adaptação deste edifício permitiu colocar, ao nível do r/c, serviços como a entrada/receção, uma livraria, um bar/cafetaria, bem como outros serviços adjacentes, enquanto o 1º piso, constituído por sete salas, recebe a obra de Graça Morais; o 2º, construído no antigo jardim do solar, funciona como área de ligação entre o solar e o novo edifício, uma área de exposições e de serviços e ainda de jardim e esplanada e o 3º, voltado para a Rua Emídio Navarro, é uma construção de raiz e corresponde principal nave de exposições temporárias. Com entrada principal na rua Abílio Beça, o público tem também acesso ao espaço a partir da rua Emídio Navarro.
Arquiteto

Eduardo Souto de Moura
Eduardo Souto de Moura nasceu no Porto a 25 de julho de 1952. Estudou na Escola de Belas Artes do Porto, tendo terminado o curso de arquitetura em 1980. Foi autor de inúmeras obras de reabilitação que incidem sobre imóveis de grande valor patrimonial, onde a história e a ruína são matéria prima para a concepção do novo projeto. História e contemporaneidade não se excluem, por vezes justapõem-se, outras misturam-se num objecto novo que carrega em si toda a energia do passado na afirmação do objeto presente.
Se no início da sua carreira se aproxima do minimalismo, tendo como referência Mies Van der Rohe, vem posteriormente a experimentar outros caminhos que exploram formas mais complexas, aproximando-se do seu primeiro mestre Álvaro Siza. Recebeu inúmeros prémios dos quais se destaca o Prémio Pritzker em 2011.
Projetou, entre outros, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança e, em colaboração com Álvaro Siza, a reabilitação do Museu Municipal Abade Pedrosa e a Sede do Museu Internacional de Escultura Contemporânea, em Santo Tirso.