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O Museu da Fundação Cupertino de Miranda inaugurou em 1972 com a exposição coletiva da 1ª Bienal Nacional dos Artistas Novos, com a qual se pretendia apoiar a arte portuguesa e enriquecer o acervo. No entanto, a Revolução do 25 de abril de 1974 desacelerou a atividade da instituição que foi afetada pelas nacionalizações da Banca. Em 1992, João Meireles (1916-91), Presidente sucessor e genro dos fundadores, doou 123 obras ao Museu, de autores essencialmente ligados ao Surrealismo. Ao longo dos anos, o acervo foi-se especializando em Surrealismo com a incorporação de obras por compra, doação e legado. Atualmente, conta com mais de 3000 obras maioritariamente do séc. XX. O Museu pretende desenvolver o conhecimento sobre a Arte Surrealista, integrando múltiplas vozes e olhares, para estimular o pensamento crítico e a criatividade.
Google Arts & Culture
Conheça a exposição multimédia da Fundação Cupertino de Miranda na plataforma Google Arts & Culture.
Exposições em Destaque
A programação do Museu do Surrealismo – Fundação Cupertino de Miranda assenta na apresentação de exposições de cáracter permanente e temporárias.
Arquitetura
O edifício foi inaugurado em 1972, a obra foi dirigida pelo Eng.º José Fortunato Paulino Brandão Freire Themudo e o projeto de arquitetura foi da autoria do Arq.º João Abreu Castelo Branco, acompanhado e completado pelo Arq.º Luís Praça. Ao longo dos anos avançou-se com algumas propostas para aumentar o espaço museológico que acabaram por não se concretizar, das quais se destaca o projeto assinado pelo arquiteto Eduardo Souto Moura que propunha a construção de uma torre junto à já existente. Em 2018, o edifício foi reabilitado pelo arquiteto João Mendes Ribeiro e a obra contemplou um novo espaço expositivo e alteração do espaço de serviço educativo, da torre, das reservas e da livraria.
Arquiteto
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João Mendes Ribeiro
João Mendes Ribeiro licenciou-se na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, tendo aqui lecionado entre 1989-91. O seu trabalho foi objeto de inúmeras publicações e exposições nacional e internacionalmente. Reconhecido com diversos prémios e nomeações nacionais e internacionais, entre os quais se destacam: os Prémios Architécti (1997, 2000); nomeação para o European Union Prize for Contemporary Architecture – Mies Van Der Rohe Award (2001, 2005); finalista dos Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme (1999, 2001, 2002, 2004); distinguido pela Presidência da República com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (2006).
Ver maisJoão Mendes Ribeiro licenciou-se na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, tendo aqui lecionado entre 1989-91. O seu trabalho foi objeto de inúmeras publicações e exposições nacional e internacionalmente. Reconhecido com diversos prémios e nomeações nacionais e internacionais, entre os quais se destacam: os Prémios Architécti (1997, 2000); nomeação para o European Union Prize for Contemporary Architecture – Mies Van Der Rohe Award (2001, 2005); finalista dos Premis FAD d’Arquitectura i Interiorisme (1999, 2001, 2002, 2004); distinguido pela Presidência da República com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (2006). Desde 1991, lecciona a disciplina de Projecto no Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Realizou trabalhos cenográficos para criações da coreógrafa Olga Roriz, das quais se destaca “Propriedade Privada” (1996) premiada com o Prémio Architécti (1997) e o Highly Commended, AR Awards for Emerging Architecture 2000 (2000).
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