Explorar
O Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso é, hoje, uma referância no panorama artístico internacional e uma aventura sem limites para quem aceitar o desafio da sua visita. Conhecer a coleção de esculturas ao ar livre do MIEC é aceitar entrar num labirinto de formas, cores, volumes imponentes ou passagens discretas, figuras desconcertantes ou frestas luminosas fazendo com que as necessidades da nossa imaginação ultrapassem o alcance dos nossos braços. Um projeto de lenta maturação, desenvolvido desde 1990, oference atualmente mais de 50 propostas artísticas, distribuídas pelos espaços e jardins da cidade. Um acervo que se pretende plural e representativo da diversidade de olhares e correntes artísticas do nosso tempo, no âmbito da escultura e das suas múltiplas relações com o espaço público.
Google Arts & Culture
Conheça a exposição multimédia do Museu Internacional de Escultura Contemporânea na plataforma Google Arts & Culture.
Exposições em Destaque
A programação do Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso assenta na apresentação de exposições de cáracter permanente e temporárias.
Exposição Temporária “La grande table… et al” de Pedro Cabrita Reis, 2018
Exposição Temporária “Round and about” de Reinhard Klessinger, 2020
Exposição Temporária “Escultura Íntima” de Miquel Navarro, 2016
Exposição Temporária “Processo” de Fernanda Fragateiro, 2018
Exposição Temporária “Depois de Marte” de Fernando Casás, 2019
Arquitetura
Perante a necessidade de intervir no antigo Museu e construir um espaço de acolhimento do MIEC, Siza Vieira e Souto Moura propuseram que toda a intervenção se centrasse na recuperação da essência do mosteiro e do seu contexto.
Juntar os dois programas permitiu criar um único átrio de receção, a partir do novo corpo construído e assim reconstituir a simetria da fachada original.
A ampliação, um paralelepípedo regular e delicado que se fixa no lugar através de um sábio jogo de tensões: mosteiro, passeio, capela e cerca do mosteiro.
O espaço interno, distribuído por um programa contido, surge rigoroso e claro. A desmenti-lo apenas a escada, desenhada e construída com uma eloquência formal que a aproxima de uma escultura, ou não seja este o edifício que acolhe o Museu Internacional de Escultura Contemporânea.
Arquitetos

Eduardo Souto de Moura
Eduardo Souto de Moura nasceu no Porto a 25 de julho de 1952. Estudou na Escola de Belas Artes do Porto, tendo terminado o curso de arquitetura em 1980. Foi autor de inúmeras obras de reabilitação que incidem sobre imóveis de grande valor patrimonial, onde a história e a ruína são matéria prima para a concepção do novo projeto. História e contemporaneidade não se excluem, por vezes justapõem-se, outras misturam-se num objecto novo que carrega em si toda a energia do passado na afirmação do objeto presente.
Se no início da sua carreira se aproxima do minimalismo, tendo como referência Mies Van der Rohe, vem posteriormente a experimentar outros caminhos que exploram formas mais complexas, aproximando-se do seu primeiro mestre Álvaro Siza. Recebeu inúmeros prémios dos quais se destaca o Prémio Pritzker em 2011.
Projetou, entre outros, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança e, em colaboração com Álvaro Siza, a reabilitação do Museu Municipal Abade Pedrosa e a Sede do Museu Internacional de Escultura Contemporânea, em Santo Tirso.

Álvaro Siza Vieira
Álvaro Siza Vieira nasceu em Matosinhos, a 25 de junho de 1933. Estudou Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes da Universidade do Porto entre 1949 e 1955. Influenciado pelas obras dos arquitetos Adolf Loos, Frank Lloyd Wright e Alvar Aalto, desde cedo conseguiu desenvolver a sua própria linguagem, sempre com as referências modernistas internacionais, mas também marcada pela tradição construtiva portuguesa. Em Portugal, distinguiu-se com obras como a Casa de Chá, Leça da Palmeira, a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, a Igreja de Marco de Canaveses, o edifício Sede do Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, bem como o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, Chaves.
Ver maisÁlvaro Siza Vieira nasceu em Matosinhos, a 25 de junho de 1933. Estudou Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes da Universidade do Porto entre 1949 e 1955.
Influenciado pelas obras dos arquitetos Adolf Loos, Frank Lloyd Wright e Alvar Aalto, desde cedo conseguiu desenvolver a sua própria linguagem, sempre com as referências modernistas internacionais, mas também marcada pela tradição construtiva portuguesa.
Em Portugal, distinguiu-se com obras como a Casa de Chá, Leça da Palmeira, a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, a Igreja de Marco de Canaveses, o edifício Sede do Museu Internacional de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, bem como o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, Chaves.
Para além destas, notabilizou-se igualmente no exterior como em Santiago de Compostela, Barcelona, Haia, Maastricht, Alicante, Granada.
Devido a toda a projeção que a sua obra possui, Siza Vieira é considerado, atualmente, o arquiteto português com mais visibilidade e prestígio internacionais.