Minho

Lampreia

Trata-se de um prato sazonal, consumido normalmente entre janeiro e abril, altura em que a lampreia vem ao rio para desovar. Na sua confeção, o vinho verde tinto e o chouriço fazem parte dos ingredientes que não podem faltar. É um peixe, mas não aparenta, quando visto no prato, e pelo seu sabor bastante intenso. A qualidade do mesmo advém do seu modo de preparação e daquilo a que chamam “bater da lampreia”, expressão associada ao tempo em que está em água doce corrente.
Não perca a oportunidade de provar algo tão distinto e único.

Arroz de Sarrabulho

O Arroz de Sarrabulho é conhecido como um dos pratos mais tradicionais da cozinha portuguesa, em especial do Alto Minho. É confecionado com arroz, sangue e vários tipos de carne desfiada. O seu sabor é acentuado por diferentes especiarias, como o cravinho e a noz-moscada, sem esquecer o toque final dos cominhos, que vão revelar um sabor único e inesquecível.

Arroz Pica no chão

Conhecido por muitos como Arroz de Cabidela ou Arroz de Pica no chão, manda a tradição que leva três ingredientes essenciais: arroz, sangue e frango. Atribui-se a qualidade deste prato sobretudo ao frango utilizado, sendo que a maioria defende que a criação caseira será o fundamental e daí também o seu nome. O seu sabor é forte sobretudo pelo vinagre que é adicionado ao sangue, conferindo-lhe assim um aspeto de arroz solto e de cor acastanhada. É frequentemente sugerido como menu de almoço à quinta-feira, nos restaurantes mais tradicionais. Não se esqueça de incluir esta deliciosa especialidade minhota na sua lista de experiências gastronómicas.

Arroz de pato

O arroz de pato aparenta uma textura crocante conferido pelo forno. Contudo, toda a sua preparação começa muito antes e todos os detalhes contam para o aspeto final.
O arroz é cozinhado na água que cozeu o pato – e que serviu também para o chouriço – depois, a carne é desfiada e disposta intercalada com o arroz. No final, por cima coloca-se o chouriço e o presunto e só aí segue para o forno. É sem dúvida uma das receitas que faz parte das memórias e das mesas de todos os portugueses.
Não deixe também de criar esta memória única.

Bacalhau à Braga

O Bacalhau possui um estatuto único na cozinha portuguesa e é um símbolo da identidade nacional. O Bacalhau à Braga colocou esta cidade como um dos principais destinos gastronómicos do país. Os ingredientes necessários para confecionar esta iguaria são, entre outros, batata, cebola, alho, louro, colorau, salsa, azeite, óleo, vinagre e sal. Estima-se que este prato tenha nascido há aproximadamente 70 anos e hoje está presente em quase todos os menus dos restaurantes bracarenses, assinalados com um selo de qualidade.

Rojões

Delicie-se com um dos pratos mais apreciados da gastronomia portuguesa.
Os ingredientes são diversos e de qualidade. A carne de porco em cubos, as tripas enfarinhadas, o chouriço e o fígado dão um colorido e uma aparência peculiar a esta iguaria. Tudo é confecionada com o tempo certo e a arte de quem domina os segredos da cozinha minhota, que fazem as delícias dos habitantes e dos visitantes.

Vinho verde

Os vinhos verdes, produzidos na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, são conhecidos por serem leves, frescos e com sabores diferenciadores a nível mundial. Estes podem ser mais jovens e clássicos até vinhos mais complexos, sofisticados e com boas qualidades de envelhecimento. As castas também variam, embora as mais prestigiadas sejam a deliciosa Loureiro e a aromática Alvarinho. Recomendamos a visita a uma Quinta produtora de Melgaço, pioneira na criação do vinho Alvarinho nesta região e uma referência internacional.
Venha brindar connosco!

INCLUÍDO: Visita à adega e prova.

Pudim Abade de Priscos

Finalista no projeto “7 maravilhas da Gastronomia”, o Pudim Abade de Priscos faz a delícia de quem visita a região Minhota, fazendo parte da lista de doces da maioria dos restaurantes. Na sua preparação, o açúcar, as gemas de ovo e o Vinho do Porto são ingredientes fundamentais, mas o indispensável e o que lhe confere um sabor único são os poucos gramas de toucinho.

Caldo Verde

O Caldo Verde é sem dúvida uma das sopas mais famosas e tradicionais do nosso país. Tem origem no Minho e a sua receita foi sendo adaptada ao longo dos tempos e das gerações. É um dos pratos que normalmente não falta em festas tradicionais. À vista saltam dois ingredientes: as tiras muito finas de couve e a rodela de chouriço que é colocada na altura de servir.

Clarinhas

As Clarinhas, também conhecidas por Pastéis de Clarinha, são um doce conventual, recheados com doce de gila com ovos. É sem dúvida
um dos símbolos da doçaria local e são raras as pessoas que não saboreiam esta iguaria. Diz-se que a receita é secular e um segredo bem guardado por muitas gerações de famílias locais, para que se continue a preservar a tradição deste doce tão genuíno. Quer provar?